Usando a realidade virtual a favor da sua pré-venda imobiliária
A realidade virtual é uma tecnologia de interface que envolve uma pessoa e um sistema operacional, geralmente um computador. Também conhecida no mundo da tecnologia como VR (de Virtual Reality), ela cria um ambiente em três dimensões que têm como objetivo provocar a sensação de imersão completa. Isso envolve aspectos visuais, sonoros, táteis e até olfativos.
Parece um tanto futurista, não é? Mas é a mais pura verdade.
E ela pode sim ser aplicada ao seu negócio imobiliário, basta ter criatividade e vontade de inovar para fazer a estratégia dar certo. Com a realidade virtual, você prospecta novos clientes pela curiosidade, mantêm-nos pela inovação e os converte pela experiência.
E como fazer isso desde a pré-venda imobiliária?
Entendendo os benefícios da VR:
– Compreendendo os princípios da tecnologia de VR
– Descobrindo os principais equipamentos que você pode usar
– Usando a tecnologia para apresentar imóveis
– Vendendo remotamente com o VR
Entendendo os benefícios da realidade virtual
Além de ser um baita diferencial dentro de uma incorporadora, a realidade virtual possui outras muitas qualidades de aplicação. Atualmente, por exemplo, o valor de implantação da tecnologia em empresas está cada vez menor, apresentando-se como uma oportunidade.
Não bastasse isso, o setor tem crescido exponencialmente, de modo que as previsões apontam que, até 2030, a realidade virtual será um segmento de US$ 50bi (Jornal Panrotas, 2022).
Aliada a uma boa estratégia de divulgação online _ contemplando redes sociais, sites, blogsites e portais, a aplicação da VR pode revolucionar um negócio e até mesmo garantir as tão sonhadas vendas imobiliárias 100% digitais.
Compreendendo os princípios da tecnologia de VR
Para que a realidade virtual ganhe vida e consiga executar a interação entre usuário e interface a qual se propõe, ela necessita de quatro componentes básicos. Eles são:
– Componentes de rastreamento
– Componentes de aplicação
– Componentes de renderização
– Componentes de exibição
Os componentes de rastreamento são aqueles que coletam as informações corporais da pessoa, como localização dos olhos, toque em sensores e botões, posição das mãos, entre outros.
Já os componentes de aplicação são aqueles que executam a simulação, como um todo.
Os componentes de renderização, por sua vez, convertem os dados processados pelos componentes acima em estímulos que a pessoa percebe como realidade. Isso pode ser um som, uma imagem ou outro.
Por fim, os componentes de exibição são os equipamentos responsáveis pela geração do estímulo que o usuário percebe. Ou seja, é onde a imagem, o som ou outro recurso se forma.
Descobrindo os principais equipamentos que você pode usar
Para sua empresa, cujo foco não é necessariamente os pormenores do software de VR, a única preocupação deve ser com o componente de exibição. É lá que se situam as principais ferramentas que sua incorporadora usará numa abordagem de VR.
Primeiro, falaremos sobre os dispositivos de exibição visual. São eles:
– Óculos VR: é um dispositivo acoplado à cabeça do indivíduo que cobre todo o campo de visão, central e periférica, para uma maior imersão durante a experiência.
– Adaptadores de celular: são uma versão menos elaborada (e, consequentemente, mais acessível) dos óculos VR. Neles, é possível encaixar um celular à estrutura dos óculos e ter uma experiência similar usando a tela do aparelho móvel.
– CAVE: é uma espécie de caverna que isola o indivíduo do mundo exterior e potencializa a interação entre usuário e VR.
Para exibição acústica, o investimento é ainda mais baixo, já que até itens cotidianos podem suprir a necessidade de ambientação do som. Veja:
– Fones de ouvido: os fones de ouvido podem simular muito bem uma situação de apresentação de imóvel, por exemplo, através de um som ambiente.
– Caixas de som: para uma imersão mais completa, as caixas de som são uma boa opção. Elas podem reproduzir sons com clareza e gerar a sensação de realidade, uma vez que as ondas sonoras estão espaçadas no ambiente, não chegando diretamente da fonte ao ouvido como nos fones.
Essas são todas as ferramentas de que você precisa, uma vez implantada a realidade virtual na sua incorporadora.
Usando a tecnologia para apresentar imóveis
Que tal unir o melhor dos dois mundos e usar a realidade virtual na apresentação de imóveis?
Clientes que não podem ou estão resistentes a comparecer no local da visita podem receber o acesso à versão virtual do empreendimento. Por lá, elas poderão caminhar, subir e descer escadas e, claro, ver seu decorado mesmo à distância, podendo acompanhar até mesmo a vista das janelas e sacadas da unidade. E para isso ela nem precisa de equipamentos.
Outra possibilidade e dar uma espiadinha no futuro do seu cliente. Permita que ele coloque os óculos VR ou simplesmente aponte a câmera do celular para a unidade e veja como ela seria com decoração. Essa estratégia conversa com o senso de urgência de cada cliente.
O imóvel ainda está na planta? Não tem problema, o cliente também poderá visualizá-lo construído e mobiliado, tudo graças ao VR!
A realidade virtual é uma opção realista para o setor?
Dentre tantos equipamentos, princípios e conceitos inerentes à realidade virtual, é normal que nos questionemos: a realidade virtual é mesmo aplicável a uma incorporadora nacional?
Sim, a VR pode e deve fazer parte da realidade da sua empresa. Isso não quer dizer que você precise de caríssimos óculos de realidade virtual ou recursos de primeiro mundo. Como pontuado acima, fones de ouvido, celulares e computadores já conseguem auxiliar bastante com o sistema de VR.
A tecnologia não precisa ser cara e inacessível.
É possível inovar fazendo o básico, saindo da caixa e promovendo uma experiência incrível para o seu cliente.